O debate entre o Chega e a Iniciativa Liberal ficou marcado pela troca de acusações entre os candidatos dos partidos. O líder do Chega acusou a Iniciativa Liberal de ser um “partido privilegiado” e na sequência dessa acusação Cotrim de Figueiredo acusou o Chega de não ser confiável nem competente.
Embora joguem no mesmo campo político, são temas como a TAP, a justiça e questões sociais que acentuam a separação dos ideais de cada partido. André Ventura afirma que a Iniciativa Liberal “só quer saber de lucro e é o lucro que os move”. Embora o líder da Iniciativa Liberal não tenha dado ênfase a essa acusação, João Cotrim de Figueiredo compara o programa eleitoral do Chega e afirma que “o resumo do nosso programa tem mais densidade do que o programa do Chega todo”.
Além disso, a justiça foi uns dos temas abordados pelos partidos e André Ventura recorda que “a Iniciativa Liberal defendeu que a prisão preventiva tem que ter no máximo três meses” e que os “liberais são tão liberais que não querem ninguém na prisão”. João Cotrim contra-argumenta e afirma que “a pena de prisão por mais que eu queria discutir é aquela prisão que prende os portugueses da estagnação que temos há vinte anos”.
O líder do Partido Social Democrata (PSD), Rui Rio, também foi tema no debate. A Iniciativa Liberal concorda que se o Ex. presidente da Câmara Municipal do Porto “tiver ao serviço de um bom programa e tiver parceiros com determinação que não o deixem deixar de cumprir esse programa pode ser um bom primeiro-ministro”. André Ventura discordou de João Cotrim e afirma que o líder do PSD “nunca seria o primeiro-ministro que Portugal precisa”.
Apesar de ambos os partidos servem de extrema-direita, os líderes têm opiniões bem distintas, o que levou a que o debate entre os dois partidos fosse marcado por várias acusações.
Letícia Ribeiro