As eleições legislativas, realizadas no passado dia 30 de janeiro, resultaram na maioria absoluta para o PS. No entanto, outros partidos, como o caso do Chega e da Iniciativa Liberal, ganharam espaço nas últimas legislativas e deixaram para trás os restantes partidos candidatos.
O PS foi o partido mais votado com 41,68% dos votos e 117 mandatos nas eleições legislativas. Já o PSD, de acordo com dados da Secretária-geral do Ministério de Administração Interna – Administração Eleitoral, foi o segundo partido mais votado com 27,8%, com 71 deputados.
Nestas eleições legislativas de 2022, a extrema direita ganhou força e o Chega atingiu a terceira força política em Portugal com 7,15% dos votos e passa de um para 12 deputados na Assembleia da República.
No entanto, não foi só o Chega que atingiu resultados surpreendentes, também a Iniciativa Liberal cresceu, nestas eleições, atingindo quase 5% dos votos. Assim, João Cotrim Figueiredo deixa de estar sozinho na Assembleia e a Iniciativa Liberal passa a contar com mais oito deputados.
Já o Bloco de Esquerda fica muito além do esperado e o partido de Catarina Martins perdeu o lugar para o Chega e passa para quinta força política com 4,4% dos votos, sendo assim passa de dez para seis deputados.
No que diz respeito ao CDS, o partido acabou por perder toda a sua representação parlamentar, sendo que obteve 1,61% dos votos.
O PAN também sofreu uma quebra assinalável e perdeu os três deputados que tinha alcançado em 2019. Mesmo assim, e apesar de ter apenas 1,53% dos votos, os animalistas conseguiram eleger Inês Sousa Real, por Lisboa.
Por último, o Livre conseguiu 1,28% dos votos e elegeu Rui Tavares, por Lisboa. Sendo assim, o Livre recupera a representação parlamentar que tinha desaparecido depois da saída da deputada não inscrita Joacine Katar Moreira do partido.
Letícia Ribeiro