A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) defende um plano de desconfinamento dividido em quatro fases até dia 12 de abril.
“A economia está fechada. Portugal não está a trabalhar, mas os portugueses não estão a ficar em casa!”, constata a CIP, num documento que será apresentado na reunião do Governo com os parceiros sociais.
A CIP exige que a primeira fase comece na próxima segunda-feira, com a reabertura de jardins infantis, creches e ensino até ao 6.º ano, cabeleireiros, livrarias e alfarrabistas.
Na fase seguinte, a partir de 22 de março, a CIP defende “a flexibilização das regras do teletrabalho de modo que, havendo acordo entre trabalhador e entidade empregadora e estando garantidos testes prévios, se possa retomar o trabalho presencial em condições de segurança. Nesta fase, deverá também ser dada autorização do reinício da atividade de restauração e comércio a retalho até às 18h, com definição de taxas máximas de ocupação e plano de testagem periódica seguida de imediata quarentena dos seus colaboradores, a definir pelas autoridades competentes”, segundo o jornal Público.
Na terceira fase, a partir de 5 de abril, a CIP defende “a reabertura dos restantes graus de ensino, de museus, galerias, jardins zoológicos e botânicos, de teatros, concertos, óperas e cinemas, com lugares marcados e limitados e o reinício de desportos coletivos amadores ao ar livre em grupos de até 20 crianças de até 14 anos de idade.”, segundo o jornal Observador.
Na última fase, a partir de 12 de abril, os patrões consideram que será altura de reiniciar as restantes atividades até às 18h, com definição de taxas máximas de ocupação e plano de testagem periódica seguida de colaboradores. A CIP refere no documento que esta “poderá não ser a última pandemia das nossas vidas” e que a realidade mostrou “que os países mais prósperos enfrentaram melhor a pandemia”.
O Governo convocou as confederações sindicais e patronais para uma reunião de concertação social extraordinária na quarta-feira, para lhes apresentar o plano de desconfinamento.
Maria Faria