O GD Chaves defrontou este domingo, pelas 15h, o atual terceiro classificado da liga NOS, o SC Braga.
Este era dos jogos mais importantes da jornada 21 do campeonato, pois o Braga ao vencer encurtava a distância para o primeiro lugar, uma vez que o FC Porto perdeu pontos frente ao Moreirense, e o Chaves continua na obrigação de somar pontos para fugir à despromoção.
O jogo inicia-se com uma bola ao ferro dos arsenalistas logo aos 80 segundos, oportunidade que viria a ser a sua melhor durante a primeira parte. Apesar da entrada fulgurante, o Braga foi apresentando um futebol lento e pouco claro nas zonas de finalização, mas muito agressivo. Do outro lado, tínhamos um Chaves que ia quebrando o ritmo de jogo adversário, com uma defesa organizada e cada vez mais confortável a ocupar o meio campo dos minhotos.
Esse ritmo foi principalmente quebrado pelas entradas da equipa médica transmontana que teve de assistir três dos seus jogadores, acabando mesmo por ter de substituir o lateral Lionn logo aos 10 minutos, lançando Paulinho a jogo.
As duas equipas recolheram ao balneário, depois de uma primeira parte, onde o GD Chaves foi mostrando sinais positivos, mas faltava frieza na finalização para bater o guardião Tiago Sá.
Essa frieza apareceu nos primeiros cinco minutos da segunda parte, depois de uma excelente desmarcação, William remata para mais uma boa defesa do guarda-redes bracarense, que já não consegue evitar a recarga de Luís Martins. Estava aberto o marcador do jogo que silenciava a Pedreira.
Estando em desvantagem, Abel Ferreira sentiu a necessidade de refrescar o seu ataque, retirando, aos 56’ os dois alas, Ricardo Horta e Ricardo Esgaio e lançando para os seus lugares João Novais e Wilson Eduardo.
Com estas substituições os arsenalistas foram ficando cada vez mais rápidos e ofensivos, o que levou Tiago Fernandes a reagir, alterando o seu esquema tático; saía o avançado Niltinho e entrava o defesa sérvio Calasan. O Chaves jogava assim com cinco defesas.
Esta medida do treinador flaviense revelou-se não ser a melhor. A equipa não se adaptou à mudança drástica e dois minutos depois sofria o empate. Dyego Sousa, o melhor marcador da Liga NOS, fazia o seu 14.º golo.
A equipa transmontana foi sentindo cada vez mais dificuldades em sair a jogar e tentou mudar esse facto, trocando avançado por avançado, entrando Costinha para o lugar de Ruben Macedo. Contudo o seu futebol estava mais concentrado em parar a onda ofensiva bracarense.
O inevitável chegou ao minuto 80, quando um livre marcado de forma exímia por Sequeira e finalizado por Claudemir colocava o Braga na frente do marcador.
O resto do jogo foi controlado pela equipa da casa, não dando qualquer hipótese de reação aos visitantes. 2-1 era o resultado do placard ao apito final.
A turma flaviense estava assim de volta às derrotas e mantinha a 17.ª posição. O Braga também mantinha o terceiro lugar, mas encurtava a distância para o atual campeão nacional, estando agora a 2 pontos.
Flávio Fernandes
Fotografia: O Torgador (Tiago Leite)