Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa, atual presidente da república, anunciou a 7 de dezembro de 2020 a sua recandidatura às presidências eleitorais, com 72 anos. Marcelo afirma que se não se candidatasse novamente iria sair a meio de uma caminhada complicada e exigente, uma vez que o país enfrenta uma pandemia e tem uma crise para vencer.
Marcelo Rebelo de Sousa é licenciado em direito na Universidade de Lisboa (1971) e doutorado em ciências jurídicas-políticas (1984). ministro dos assuntos parlamentares (1983-1984) e foi deputado na assembleia constituinte, candidatou-se ainda a presidente da câmara de Lisboa (1989) e após o 25 de Abril aderiu ao PSD, partido em que foi líder (1996 -1999). Por fim, ganhou as eleições às presidências em 2016, sendo que se ainda exerce o cargo.
O candidato conta com o apoio dos partidos PSD e CDS-PP: “É o único candidato que está para além dos partidos”, “O verdadeiro pilar moral e afetivo da nação” afirma Francisco Rodrigues dos Santos (Presidente do CDS-PP), em relação a Marcelo.
O Presidente compromete-se a evitar a “Crispação” e a garantir o “Pluralismo” democrático. Pretende ser o presidente de todos os portugueses “Não divido, mas uno os portugueses”.
Para Marcelo, Portugal não precisa de um Presidente que instabilize, mas sim que estabilize o país. A acredita que é a mesma pessoa que se candidatou há uns anos “dando primazia à dignidade da pessoa”, “assumidamente republicano e, por isso, avessa nepotismos e corrupções”, “determinadamente social-democrata, defensor da democracia liberal”.
O Presidente conquista mais de dois terços dos eleitores, segundo a sondagem de Aximage 61,4% dos portugueses admitem votar no candidato.
Milene Barros