Por Carlos Cardoso, José Miguel Neves e Catarina Faria
Os madeirenses vão hoje às urnas para decidir quem vai liderar os destinos da região nos próximos quatro anos. Esta será o 13º ato eleitoral legislativo regional do Arquipélago da Madeira, concorrendo 13 partidos e coligações eleitorais. Estão em disputa 47 lugares na Assembleia Legislativa da Madeira.
Encerradas as urnas às 19h00, centram-se agora todas as atenções nos resultados apurados nos vários concelhos da Região Autónoma da Madeira com especial foco no concelho do Funchal que pode ter algum peso no resultado final.
22h10 – Coligação Somos Madeira perde a maioria absoluta no parlamento regional
A coligação Somos Madeira (PSD/CDS-PP) conseguiu 23 deputados, menos um que o necessário para a maioria absoluta. O PS fica-se pelos 11 assentos parlamentares, perdendo oito face a 2019, enquanto que o Juntos Pelo Povo sobe de três para cinco deputados e o Chega entra pela primeira vez no parlamento regional conseguindo quatro lugares.
A CDU mantém o lugar que tinha e a Iniciativa Liberal elege o seu primeiro deputado na região bem como o Bloco de Esquerda que regressa 12 anos depois à Assembleia Legislativa da Madeira.
22h00 – Fechados todos os concelhos
No Funchal a coligação Somos Madeira (PSD/CDS-PP) alcança 40,16%, PS no segundo lugar com 23,13% e o Chega com 9,53%.
21h40 – Falta apurar o concelho do Funchal
O concelho do Funchal pode ditar se a coligação Somos Madeira (PSD/CDS-PP) alcança a maioria absoluta. Recorde-se que para alcançar essa meta, a coligação eleitoral terá de obter 24 deputados.
21h30 – São conhecidos mais dois concelhos
A coligação Somos Madeira (PSD/CDS-PP) recupera a liderança do concelho de Machico conseguindo 39,84%, a sunga força mais votada foi o PS com 32,94% e em terceiro o JPP com 10%.
Já a Ponta do Sol deu a maioria à coligação do governo com 52,7%. O PS alcançou 24,89% e o JPP 6,83%.
21h00 – Câmara de Lobos vota na continuidade
O município de Câmara de Lobos deu 50,54% à Coligação Somos Madeira (PSD/CDS-PP), seguido do PS com 18,31% e Chega com 9,05%.
20h40 – Coligação Somos Madeira recupera Porto Santo
A coligação Somos Madeira (PSD/CDS-PP) volta a recuperar a liderança daquela ilha obtendo 51,51% dos votos contra 24,69% do PS, 8,02% do Chega e 3,81% do JPP.
20h20 – Santa Cruz escolhe destino diferente
O Concelho de Santa Cruz escolheu um destino diferente do que se verificou em 2019.
Este município madeirense deu 32,76% à coligação Somos Madeira (PSD/CDS-PP), 27,82% ao Juntos Pelo Povo (JPP) e 15,16% ao PS.
20h15 – Já estão apurados os votos no concelho de Santana
Santana decidiu dar confiança à Coligação Somos Madeira (PSD/CDS-PP) que garante assim 54,95% contra 19,54% do PS e 8,27% do JPP.
20h00 – Já são conhecidos os resultados de quatro concelhos
Para além dos já conhecidos Porto Moniz e Calheta, também a Ribeira Brava e São Vicente já sabe quem é o vencedor.
A Ribeira Brava deu 49,29% à coligação Somos Madeira (PSD/CDS-PP), 18,64% ao PS, 10,96% ao Chega e 6,61% ao JPP.
Em São Vicente, a coligação Somos Madeira (PSD/CDS-PP) alcança 56,1%, seguido do PS com 18,3% e o Chega com 7,36%.
19h40 – Coligação Somos Madeira vence em Porto Moniz
PSD/CDS-PP alcança 57,14% enquanto o PS consegue apenas 28,52% e Chega com 3,7%
19h30 – Calheta já conhece vencedor
A coligação Somos Madeira (PSD/CDS-PP) vence com 62,02%, PS fica pelos 15,81%.
19h15 – Coligação Somos Madeira deve vencer as eleições
A primeira projeção da RTP/Universidade Católica dá a vitória à Coligação Somos Madeira (PSD/CDS-PP) com entre 44 a 48% dos votos, podendo eleger entre 23 a 26 deputados.
O PS surge como segunda força política mais votada com entre 18 a 21%, podendo reunir entre nove a 12 lugares no parlamento.
O Juntos Pelo Povo (JPP) surge no terceiro lugar com entre 9 a 12%, podendo garantir entre quatro a seis deputados.
A confirmar-se a projeção, o Chega garante presença no parlamento regional podendo eleger entre três a cinco lugares.
Na luta por lugares na Assembleia Legislativa da Madeira estão Iniciativa Liberal, CDU, BE e PAN que poderão eleger um deputado
19h00 – Encerraram as urnas
Estão encerradas as urnas, os membros das mesas de voto dedicam-se agora à contagem dos boletins de voto inseridos nas urnas.
17h48 – Os resultados de adesão crescem de forma gradual, a uma hora do fecho eleitoral
Neste momento a abundância é de cerca de 48%, superior ao resultado de há quatro anos.
Na Calheta, cerca de 580 votantes já exerceram o direito ao voto. O município retém pouco mais de 12 mil eleitores.
16h10 – Afluência às urnas mostra-se inferior, face aos resultados de 2019
De acordo com a Secretária-Geral do Ministério da Administração Interna, a afluência às urnas, até às 16h00, era de 39.9%.
Estes valores ficam aquém dos números de 2019. No mesmo horário, há quatro anos, a afluência rondava os 40.7%. Numa diferença de 0.8%.
15h30 – Norte madeirense com elevada afluência às urnas
O JM que se encontra no norte da ilha, avança que a afluência nesta zona encontra-se na ordem dos 30%, com destaque para Santana e São Vicente.
No Arco de São Jorge e Boaventura a participação ronda os 31% e em São Vicente a presidente de mesa destacou uma participação cívica positiva, andando perto dos 30%.
15h00 – Eleitor impedido de votar porque o seu voto “já tinha sido descarregado”
O ato eleitoral no período da tarde não começou da melhor maneira na secção de voto 13, na Escola EB1/PE do Boliqueime.
Um eleitor não conseguiu votar nestas eleições legislativas regionais, porque o seu voto “já tinha sido descarregado”.
Em declarações ao DNotícias, o eleitor indignado com a situação referiu que ao chegar ao local “o voto já tinha sido descarregado. Resumindo, não votei nem posso votar, porque alguém votou por mim”.
O acontecimento deu-se por volta das 13h45.
14h40 – Candidato do Chega admite ter partilhado publicação sobre Alberto João Jardim
Miguel Castro admitiu, em declarações ao JM, ter visualizado a publicação e partilhado com um grupo fechado, rejeitando qualquer envolvimento na publicação da mesma.
O cabeça de lista do Chega garante não conhecer o autor e que se a PJ investigar deve chegar à pesso em questão. Deixa ainda o aviso de que se as declarações que surgem entre aspas, e conotadas como da autoria de Alberto João Jardim, “não correspondem à verdade”, “deverá ser o antigo presidente do Governo Regional a agir”.
14h00 – Alberto João Jardim denuncia desinformação por parte do Chega
Em publicação realizada na rede social X (ex-Twitter), o ex-presidente do governo regional denuncia uma alegada publicação onde este daria o seu apoio ao partido Chega, algo que segundo o próprio, é falso. “Atenção Madeirenses! Uns canalhas, sob a covardia do anonimato e usando a sigla CNN, puseram nas redes sociais um meu falso e absurdo “apoio” ao “chega”, hoje para eu não ter tempo de desmentir. A minha opção PSD é inequívoca!“.
Mais tarde, em comunicado enviado às redações, Alberto João Jardim reiterou que “esta prática enganosa prejudica a integridade do debate político e mina a confiança dos cidadãos, quando todos sabem bem o que penso desse Partido.”
O ex-líder regional condena a “manipulação de imagens com o intuito de enganar o Povo”, a qual diz “não ter lugar na democracia regional”, apelando aos partidos políticos para que se “abstenham de tais táticas enganosas e promovam um ambiente de honestidade e de ética nas suas comunicações políticas”.
13h30 – Votaram 20,98% até às 12h00
O Ministério da Administração Interna informou que votaram na Madeira 20,98% dos eleitores recenseados até ao meio-dia.
A afluência às urnas não sofreu grande alteração em relação a 2019, onde 20,97% votaram até às 12 horas. Já em 2015, no mesmo período, a taxa de participação tinha sido de 17,21%.
13h00 – CNE avança que não há registo de incidentes
As eleições decorrem com naturalidade e sem registo de incidentes, informou a Comissão Nacional de Eleições. O órgão não recebeu até ao momento qualquer queixa ou reclamação.
12h40 – Miguel Albuquerque já exerceu o seu direito de voto
Na Escola da Ajuda, no Funchal, o candidato da Coligação Somos Madeira (PSD/CDS-PP) pronunciou-se quanto ao voto da emigração, reiterando que “é um problema que temos de resolver. Já devia estar resolvido”.
Quanto ao possível desfecho destas eleições mostra-se tranquilo, manifestando-se satisfeito com a afluência às urnas. “Neste momento, os indicadores são muito positivos, uma vez que temos muitas pessoas a votar. É positivo para a democracia”, ressalvou.
12h00 – Ireneu Barreto “Aqueles que possam, vão votar”
Ireneu Barreto, representante da República para a Região Autónoma da Madeira já usufruiu do direito de voto e faz um apelo: “Aqueles que possam, vão votar”.
11h10 – O candidato da iniciativa liberal, Nuno Morna, já votou
Nuno Morna exerceu o seu direito de voto numa escola no Caniço e manifestou-se preocupado com a abstenção.
10h55 – Sérgio Gonçalves, candidato do Partido Socialista, já votou
O candidato do Partido Socialista, Sérgio Gonçalves votou numa escola do Funchal.
À RTP faz um apelo aos madeirenses para votar, esperando que o ato eleitoral ocorra dentro da normalidade, respeitando os princípios e valores democráticos. Realça que este é o dia mais importante para Madeira, visto constituir a expressão máxima da sua autonomia.
Não faz previsões de resultados eleitorais, preferindo deixá-los para o fim das eleições.
Estima-se que já tenha votado 7% da população eleitora.
10h40 – Roberto Almada “Não deixem que outros decidam por si”
O candidato do Bloco de Esquerda votou na Universidade Sénior, em São Martinho. Apelou aos eleitores para que “não deixem que outros decidam por si”.
Quanto à abstenção, Roberto Almada reconhecer que poderá voltar a ser significativa, mas acredita que os apelos realizados mobilizem os cidadãos a cumprir o seu direito cívico, vincando que “é preciso que a abstenção não seja uma das ganhadoras nesta noite eleitoral”.
10h30 – Edgar Silva, “Não podemos deixar que tudo fique na mesma”
Edgar Silva, candidato da CDU, exerceu já o seu direito de voto na Escola Secundária Francisco Franco, apelando novamente à população para a votação. “Não podemos deixar que tudo fique na mesma […] Votar é também uma forma de expressar e decidir que haja mudança e transformação e para que o direito a uma vida melhor seja uma realidade.” afirma, segundo o JM Madeira.
Interpelado sobre a probabilidade dos resultados, admite a possibilidade da CDU eleger um deputado, mas deixa prognósticos para o fim das eleições.
10h20 – Rui Barata do CDS-PP foi um dos primeiro líderes a ir votar
O líder dos centristas votou na Escola da Ajuda e em declarações aos jornalistas vincou que “hoje está, de facto, um bom dia para votar pelo futuro da Madeira”.
No que toca a expectativas para este ato eleitoral, Rui Barreto apenas adiantou que o “futuro da Madeira vai ser o que os madeirenses quiserem”.
10h00 – Mónica Freitas, candidata do Pan, já exerceu o seu direito de voto
Mónica Freitas, candidata do Pan, exerceu já o direito de voto, tendo sido a primeira candidata a votar.
08h00 – Urnas abertas desde as 08h00
Quase 254 mil eleitores são este domingo chamados às urnas para escolher a constituição da próxima Assembleia Legislativa da Madeira e de onde sairá o novo Governo Regional. Nas eleições legislativas regionais marcadas para hoje podem votar 248.519 na ilha da Madeira e 5.346 na ilha do Porto Santo, menos 3.893 do que nas anteriores, em 2019.
As assembleias de voto para as eleições legislativas abriram às 08h00 de hoje, encerrando às 19h00.
Nestas legislativas regionais concorrem 13 partidos e coligações eleitorais, menos quatro do que em 2019.
No total, são eleitos 47 deputados à Assembleia Legislativa da Madeira, de onde sairá o XIV Governo Regional.
Esta será a 13ª vez que se elege um Parlamento Regional neste arquipélago. Até agora, a região madeirense foi sempre governada pelo Partido Social Democrata (PSD), com exceção para a última legislatura (2019-2023) onde partilhou o poder numa coligação governativa com o CDS-PP.
