Dizer adeus

Dizer adeus

Dizer adeus custa-nos a todos. Estamos acostumados a dizer alguns e parece que, mesmo assim, nunca nos habituámos à ideia de o fazer.

Mas, dizer adeus, por vezes é preciso, para encerrarmos um capítulo da nossa vida e começarmos outro, sem nunca apagar por completo aquilo que aconteceu no anterior, dando-lhe apenas continuidade, como num livro.

Hoje, digo adeus, a muitas das pessoas que me são importantes, à maior parte daqueles que se tornaram os pilares da minha casa, e que nunca poderão ser substituídos por novos, mas que também nunca a deixarão cair.

No início, desta minha etapa, foi tudo muito incerto e confuso, não queria ficar aqui. Não estava onde queria e tudo me era estranho, nada me cativava, até eu me deixar ser conquistada por tudo aquilo que me rodeava, e olhem, nunca pensei que fosse tanta coisa.

Com vocês, todos os cantos desta nossa cidade possuem histórias escondidas e cheias de alegria. Sem vocês, não será o mesmo, mas estarão sempre comigo por cá, nestas recordações que se encontram espalhadas por todo o lado. É difícil, saber que já acabou para vocês e que tudo passou tão rápido; ainda agora estava a começar e do nada, ‘puffff’, um ano já foi, num piscar de olhos, e sinto que, apesar de termos feito tanto, não fizemos tanto como devíamos.

Sempre ouvi dizer que “Em cada despedida há um pouco de tristeza e muita saudade.”, mas, no meu caso, acho que podemos considerar um empate entre os dois sentimentos. É me difícil, e muito, fazer despedidas, principalmente destas, que estão ligadas àqueles que mais gosto, mas é com elas que me apercebo o quão especiais vocês eram e o quanto me vão fazer falta.

Para vocês, companheiros, desejo-vos apenas felicidade. Continuem a espalhar magia por todos os lugares que passem e a tocar nos corações de todos aqueles que entram na vossa vida.

Agora vou terminar com aquela frase clichê: Isto não é um adeus, é um até já.

Beatriz Dias