Holocausto e a bolha social

Holocausto e a bolha social

Hoje, dia 27 de janeiro, comemora-se o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Esta comemoração anual foi implementada pela Organização das Nações Unidas, em 2005.

Neste dia, recordamos a atrocidade cometida, entre 1941 e 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, onde cerca de seis milhões de judeus foram assassinados pelo Estado e Partido Nazista, liderado por Adolf Hitler, por antissemitismo e racismo.

Muitas pessoas, devido à falta de informação, acabam por criar uma bolha social em determinados assuntos. Este não pode ser um deles. Ter uma opinião formada não é o suficiente. É preciso recorrer a informações fidedignas, como notícias ou artigos científicos. Se o fizermos apenas em áreas do nosso interesse, nasce então a bolha, fazendo-nos esquecer que existiam outras realidades e que, às vezes, algumas permanecem em diferentes cantos do mundo ou em épocas passadas.

É necessário mantermos viva esta data. Não só pela vida perdida de milhões de pessoas, mas também pelo seu motivo. Historicamente, estes grupos foram perseguidos, escravizados, exilados e mortos, apenas por características diferentes do que era considerado padrão na época como orientação sexual, deficiências físicas e mentais, etnia e religião. Atualmente, as pessoas que se encaixam nestes padrões, ainda são, diariamente, atacadas com preconceito.

O Holocausto tem de ser, para sempre, relembrado por ser um dos piores acontecimentos da humanidade, marcado pela tragédia, desumanidade e crueldade. Não nos podemos esquecer das vítimas que enfrentaram esta realidade e morreram nos braços do racismo.

Carolina Castro