Vitória Sport Club e Grupo Desportivo de Chaves encontram-se na 28.ª jornada da Liga NOS, sábado, pelas 18h, com lugar marcado para o Estádio D. Afonso Henriques.
A conquista de pontos, para a tão almejada manutenção, é fulcral. Porém, as últimas jornadas denotam a ruína e gravidade da situação flaviense: nos cinco jogos que antecederam (os desaires frente a Sporting CP e SL Benfica são perfeitamente triviais) o nulo diante do Santa Clara e o empate diante do Rio Ave (1-1) atrasam o GD Chaves naquilo que é a definição e o alcance dos seus objetivos.
Amanhã, no coração lusitano, a formação de Trás-os-Montes procura a primeira conquista do Castelo; contudo, avizinham-se preocupações com a qualidade (notoriamente) superior da formação liderada por Luís Castro que possui em Davidson (ex-flaviense) o expoente da velocidade e técnica. Jefferson (castigado) e João Teixeira (lesão) são ausências para embate de dificuldade acrescida.
Nas “colisões” recentes, a habitualmente designada “chuva de golos” impera pelo facto de nos derradeiros seis jogos se verificar a presença de quatro ou mais golos, à exceção do resultado da primeira volta, peleja que encerrou em si o equilíbrio e a constância e onde a eficácia foi determinante no triunfo tangencial dos vimaranenses (0-1).
Num total de 24 frente aos donos da cidade berço, os flavienses só triunfaram em duas ocasiões esporádicas (2.ª mão da meia final da Taça de Portugal 16/17 e jornada 18 da Liga NOS 17/18) por 3-1 e 4-3, respetivamente. José Mota, treinador dos transmontanos, apresenta o mesmo registo de vitórias e derrotas frente aos minhotos (cinco), contabilizando ainda sete empates.
A luta pela manutenção, apesar de não constituir uma miragem, mostra-se intensa e, para transpor tal batalha, nada mais aconchegante do que a alma flaviense entoar em uníssono cânticos personificados na coragem e amor único!
Romão Rodrigues
Fotografia: O Torgador (Rafael Pereira)