Após quatro anos fora do alcance da Casa Branca, está de volta Donald J. Trump, que tomou na passada segunda-feira posse como 47º presidente do Estados Unidos da América.
Com um discurso de certo modo agressivo, Trump voltou a sublinhar as suas promessas para o futuro da segurança das fronteiras, a economia nacional e a abordagem da política externa, no sentido de manter a soberania americana. “Hoje iniciamos um novo capítulo para devolver à América a sua grandeza e liderança global.” Esta declaração foi fortemente ovacionada pelos seus apoiantes.
Foram várias as personalidades que marcaram presença, desde bilionários como Jeff Bezos, da Amazon, Elon Musk, da Tesla e da SpaceX, e Shou Zi Chew, CEO do TikTok, a figuras da política mundial. Incluído neste grupo, o único português convidado, o líder do CHEGA, André Ventura, também fez questão de estar presente.
Apesar do entusiasmo evidente do público presente, o desagrado também foi notório nas manifestações que aconteceram em várias cidades do país. Mesmo em Washington, de forma pacífica, com mensagens em defesa da democracia e dos direitos civis.
Para avançar com os seus projetos, Trump terá primeiro de superar certos desafios, nomeadamente um congresso muito dividido. Em todo o mundo, houve múltiplas reações: desde aliados próximos a demonstrarem total apoio, enquanto outros líderes mundiais assumiram uma postura mais cautelosa perante o regresso do republicano ao poder.
Inicia-se assim a segunda presidência de Trump, que promete não entregar menos do que a anterior, deixando os olhos do mundo todo voltados para os EUA e para as ações do seu presidente.
Afonso Calvário