Hoje, pelas 15h, a jornada 21 da Liga NOS terá jogo marcado na Pedreira. O GD Chaves defrontará a turma bracarense, liderada por Abel Ferreira, que ocupa atualmente a terceira posição da tabela classificativa.
Os flavienses, apesar da situação delicada na qual estão inseridos, atravessam um período confiante do seu trilho pela Liga NOS, facto impulsionado pelas três vitórias arrecadadas nos últimos quatro jogos, duas delas consecutivas, 0-1 e 1-0, diante de Portimonense e Marítimo, respetivamente. Deste modo, a turma de Tiago Fernandes beneficiou e aproveitou o sub-rendimento do CD Feirense, lanterna vermelha do campeonato.
A discrepância na qualidade dos intervenientes é visível e as aspirações são totalmente distintas. Por isso, diante de um SC Braga com vitalidade irrevogável na luta pelo título, a equipa de Trás-os-Montes encontrará um teste de extrema dificuldade onde o estudo do adversário obriga à minúcia e ao detalhe para aprovação, ainda que seja pela margem mínima.
Contudo, na primeira volta do campeonato, o desfecho da partida assumiu contornos dúbios pelo facto de o GD Chaves se bater com garras afiadas, assumindo o controlo do jogo em alguns momentos, superiorizando-se ao adversário. A diferença supracitada e existente, neste jogo, não foi materializada.
Nos cinco confrontos anteriores, o único resultado favorável aos pupilos de Tiago Fernandes foi um nulo no seu reduto, a 11 de março de 2017. Daqui em diante, o SC Braga só sabe ganhar, destacando o 1-4 da temporada anterior; as restantes vitórias foram conseguidas pela margem mínima (1-0).
Já conhecido o que foi feito pelo CD Aves, que hoje defronta o Marítimo, a turma flaviense, para a ultrapassagem na tabela classificativa se verificar, terá obrigatoriamente de conseguir melhor resultado, na fuga aos lugares proibidos. Além disto, amanhã o FC Boavista receberá o Santa Clara, também às 15h, num jogo em que a vitória dos nortenhos, para as contas dos transmontanos, não é benéfica.
“Sangue, suor e lágrimas” é o lema que acompanhará o GD Chaves e os seus adeptos, numa luta que terá termo em maio. O domínio de batalhas estratégicas, a planificação de cada guerrilha e a sobrevivência aos embates mais complexos traduzir-se-á na manutenção (há muito) tão desejada.
Romão Rodrigues
Imagem: Marcelo Martins