O segundo trimestre de 2018 inicia-se com mais uma edição do “Vinte e Sete – Festival de Teatro”, organizado em parceria com o Teatro Municipal de Bragança e que, na sua 14.ª edição, apresenta 14 peças de outras tantas companhias, num total de 19 representações distribuídas pelas duas cidades. A programação do festival começou ainda em março, no Dia Mundial do Teatro, e estende-se até 27 de abril. Pelos palcos de Vila Real passam produções do Ensemble, da Red Cloud, do Teatro Nacional D. Maria II, da ACERT (Associação Cultural e Recreativa de Tondela), do Teatro de Ferro, do Teatro da Garagem e uma nova edição das Curtas de Teatro Fora do Palco, com um percurso pelos bastidores. Durante o festival é desenvolvido um Laboratório de Criação, destinado a crianças dos 8 aos 12 anos, com uma apresentação final aberta ao público. O Vinte e Sete inclui ainda outros workshops, conversas com o público e acolhe a estreia da criação original “TORGA | L.I.B.E.R.D.A.D.E. – Um cine-teatro em 9 letras”, uma encomenda dos dois teatros transmontanos no âmbito do projeto “Algures a Nordeste”.
O trimestre tem ainda outras produções teatrais, uma delas igualmente em estreia: “Avó Só” (a nova criação da Peripécia), “O Deserto de Medeia” (de Luísa Pinto), e “Eis o Homem”, que marca o regresso da Palmilha Dentada ao género café-teatro, neste caso num ambiente de bar reconstituído na caixa de palco. O projecto “Commedia a la Carte”, de César Mourão, traz o teatro de improviso ao programa deste período. O Teatro Nacional D. Maria II marca presença num segundo momento, no âmbito da Rede Eunice, desta vez com o musical “Montanha-Russa”, de Inês Barahona e Miguel Fragata, que conta com a participação de Manuela Azevedo e Helder Gonçalves, dos Clã.
O Café Concerto tem alguns nomes de destaque no panorama de artistas emergentes nacionais: Monday, Cavalheiro, Dear Telephone e Janeiro, um dos intérpretes em destaque no Festival RTP da Canção.
Na música destaca-se a estreia de Ana Bacalhau com o seu projeto “Nome Próprio”. Outras propostas no trimestre são Sopa de Pedra, um colectivo fascinante de dez vozes femininas que, juntamente com Best Youth (este no âmbito do projecto Douro Creative Hub), abre ainda em junho o programa Do Lado do Verão 2018. O Dia Mundial da Dança, a 29 de Abril, é assinalado com duas coreografias da Companhia Nacional de Bailado, destinadas a todos os públicos. O cinema inclui as sessões mensais do Shortcutz Vila Real e três outras propostas: “Canção a Meio”, um olhar sobre a adolescência no âmbito do projeto “Montanha-Russa”, “The Florida Project”, com Willem Dafoe, e “Olhares Lugares”, de Agnés Varda e JR.
O Serviço Educativo, além de vários workshops e espectáculos em abril e maio, inclui este trimestre a 3.ª edição da MAPI – Mostra de Artes para a Infância, a decorrer nos primeiros dias de junho.
Mónica Oliveira