Novos órgãos da Associação Académica da UTAD tomaram posse

Novos órgãos da Associação Académica da UTAD tomaram posse

Realizou-se na passada quarta-feira (8), no teatro municipal de Vila Real, a tomada de posse dos novos órgãos sociais da Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (AAUTAD). 

A AAUTAD foi empossada na passada quarta-feira numa cerimónia realizada no auditório do teatro municipal de Vila Real. Com o mesmo presidente, mas com várias mudanças nos quadros, a nova Associação promete uma continuidade com ainda mais desenvolvimentos, principalmente no desporto (com objetivos ambiciosos para a UTAD Cup) e na distribuição financeira pelos núcleos.

Em primeiro lugar tomou posse a nova mesa e Carlos Vila-Nova, recém eleito presidente da mesa da Assembleia Geral (AG), destacou o trabalho da Associação, referindo ainda que considerava ser o “reflexo do modelo académico”.

O presidente da mesa possante entrou imediatamente em serviço após o discurso quando se seguiu a tomada de posse em si. No final ocorreram os discursos marcados pelo destaque dado à coesão no trabalho. 

A provedora do estudante, Isilda Gomes, aproveitou o momento para agradecer aos membros que cessaram agora funções. Com os olhos postos no trabalho desenvolvido, destacou as ações solidárias que levaram aos mais necessitados livros, roupa e cabazes de Natal.

Seguiu-se o discurso do vice-presidente da câmara municipal de Vila Real. Alexandre Favaios destacou o papel dos alunos no desenvolvimento local, salientando ainda a cooperação entre a autarquia e a AAUTAD. O vice-presidente referiu ainda que há cada vez mais interesse em investir-se na região, falando do número de alunos deslocados (80%).

Antes do discurso final de Fernando Gonçalves, reeleito presidente da associação, o Reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Emídio Gomes, aproveitou o momento para expor as evoluções nas instalações da Universidade.

Por fim então discursou Fernando Gonçalves que começou por falar do mandato transato onde a “inexperiência não afetou a vontade de trabalhar”. Abordou o seu objetivo de criar um projeto que dignifique a UTAD e os seus alunos que se materializou num novo cartão de sócio, numa UTAD CUP mais alargada e em intervenção política (através da dinamização e participação em manifestações e organização de debates). Destaque ainda para o Interact, um evento que pretendia formar dirigentes dos diferentes núcleos e para os números alusivos à saúde mental dos estudantes. Durante o último ano a UTAD alargou o apoio psicológico tendo agora 5 profissionais, o que prefaz um rácio de 1 profissional para cada 1900 alunos, melhor que a média nacional (1/3000), mas ainda assim ainda aquém da recomendação de 1 para cada 500 alunos. Reconheceu ainda que o arraial de final de ano não teve a adesão que era esperada.

Com os olhos postos no que ainda quer realizar, em conjunto com a sua vasta equipa, apelou à colaboração e ao desejo de um mandato que siga em linha com o que vem sendo feito. O que mais saltou à vista foi a promessa de acabar o programa de apoio financeiro aos núcleos, que vai ter um peso de 30% no total das despesas. A conclusão das obras na sede é também uma bandeira da Associação, bem como a realização da feira de emprego. Por fim uma medida solidária, por cada golo, cesto ou ponto a AAUTAD irá plantar uma árvore em zonas que necessitem.

Tiago Santos