Internamentos forçados “de mulheres em hospícios” inspiram peça de teatro

Internamentos forçados “de mulheres em hospícios” inspiram peça de teatro

Anónimo Não é Nome de Mulher é apresentada às 21h30 de 22 de novembro no Teatro Municipal de Vila Real para contar histórias “aqui tão perto, perigosamente perto” envolvendo mulheres.

Partindo de “vidas reais”, a peça criada pela Narrativensaio-AC pretende resgatar “histórias silenciadas” de mulheres que, ao longo da História, foram maltratadas, oprimidas e sofreram num “tempo não muito longínquo”. Para tal, a interpretação desta obra conta com duas atrizes, Luísa Pinto e Maria Quintelas, que retratam histórias tais como “[u]ma autarca zela pela “máquina” oleada do regime” e “[u]ma mãe espera” enquanto procuram responder se é possível a bondade superar a opressão.

Prometendo “[a]mor e violência, loucura e verdade, fama e solidão, violência e feminismo”, a peça foi escrita por Mariana Correia Pinto e encenada por António Durães. Conta com co-produção da Casa das Artes de Famalicão e é apoiada pelo Centro de Estudos Arnaldo Araújo/ESAP, pelo MIRA FORUM e pela SP – Escola de Teatro, Brasil.

Com uma duração estimada de 90 minutos, a peça destina-se a maiores de 16 anos. Os bilhetes poderão ser adquiridos no Teatro ou pela Ticketline, com um custo de cinco euros ou três e meio mediante apresentação do Cartão do Teatro.

Joaquim Duarte

Imagem: ©Paulo Pimenta