Elizabeth Alexandra Mary, mais conhecida em Portugal por Isabel II, foi a Rainha eterna do Reino Unido que, durante 70 anos, guiou o seu país durante a queda do imperialismo. Veio a falecer, no passado dia 8 de setembro, no Castelo de Balmoral, a residência de férias dos monarcas britânicos, na Escócia.
Durante os seus 96 anos de vida, 70 dos quais dedicados ao país de coroa na cabeça, Isabel II, vivenciou, na linha da frente, os momentos mais difíceis do seu Reino. Ficou por todos conhecida como sendo uma mulher destemida e que nunca deixou que os seus interesses pessoais ou familiares ultrapassassem os interesses do Reino Unido, símbolo da sua transparência e dedicação para com a nação.
Aos 25 anos, assumiu o trono após a morte do pai, em fevereiro de 1952. Desde cedo demonstrou que se pautava por uma postura séria e neutra em todas as situações que enfrentava.
No discurso que fez no dia do seu 21º aniversário, Isabel II disse as seguintes palavras: “Eu declaro diante de todos vós, que toda a minha vida, seja ela longa ou curta, será dedicada ao vosso serviço e ao serviço da nossa grande família imperial, à qual todos nós pertencemos”.
Durante o seu reinado, cooperou com 15 primeiros-ministros, entre os quais o grande estadista, Winston Churchill; a dama de ferro, Margaret Thatcher; e, mais recentemente, Tony Blair e Boris Johnson.
Acabou uma vida. Acabou um reinado. Acabou uma era.
Agora, o Reino Unido terá toda uma nova história pela frente, esperando que o próximo reinado seja tão próspero como o de Isabel II.
Hélder Fernandes
Imagem: DR