Pride Month: Lutar por um propósito

Pride Month: Lutar por um propósito

Junho chegou, e para muitos, é só mais um mês. No entanto, para certas pessoas, este mês indica o orgulho de fazer parte de uma comunidade, a comunidade LGBTQIA+.

No final da década de 60, as rebeliões de Stonewall acontecerem e muitos que não fazem parte da comunidade, não sabem o que isto significa. Em Nova Iorque, em 1969, policias entraram dentro de um bar, o Stonewall Inn, o que resultou em motins violentos. Estes tumultos são considerados como os acontecimentos mais importantes da luta pelos direitos LGBTQIA+ no país e, consequentemente, no mundo.

Eles impõem o mês de junho como o mês do orgulho, porque eles não se esquecem que eram e, talvez ainda sejam colocados à margem da sociedade. Estes acenderam a chama e agora declaram o orgulho LGBT, uma vez que são sobreviventes. Esta comunidade enfrenta o que o mundo lhes impõe.   

Nestas últimas décadas, não foi fácil a imposição desta comunidade na nossa sociedade, contudo eles persistiram e mostraram a todos que “não são menos” que as pessoas que pertencem ao padrão imposto por esta.

Atualmente, vemos muitas marcas revelarem apoio à comunidade LGBT. No ano passado, marcas como Converse, Nike e Levi’s mostraram o seu apoio a esta comunidade. No entanto, muitas marcas apresentam o seu suporte, exclusivamente, durante o mês de junho e depois desaparecem, até junho do ano seguinte.

As minorias, finalmente, estão a ter a calma e a capacidade de andar na rua e conseguem arranjar emprego. No entanto, ainda há pessoas que não os respeitam e muito menos os aceitam. Incrível!

Tantos anos se passaram, e ainda há gente que vive na idade da pedra, e é por isso, que casos de minorias devem ser lançados para o povo, para que estes comecem a integrar na sua nova vivência, aquilo que não tiveram como educação.

Temos algumas celebridades que “assumem” a sua identidade de género e a sua orientação sexual perante os seus fãs. Este ato, permite a possibilidade de os seguidores adquirirem conhecimento sobre a comunidade, para que a comecem/continuem a respeitar e a aceitar na sociedade. Ellen Degeneres, Demi Lovato, Elliot Page, Cara Delevingne, Sam Smith e Lady Gaga são algumas das celebridades que pertencem a este núcleo de pessoas.

Pois é. Século XXI e ainda estamos a discutir direitos LGBTQIA+, ou de outras causas pertencentes a minorias. Estamos fadados à ignorância do povo adulto, que não tiveram estas causas como método de educação. E nós jovens, vamos começar a fazer algo?

Tiago Ribeiro