Na passada segunda-feira, foi comunicado no auditório do laboratório Nacional de engenharia civil, em Lisboa, o arranque do Plano ferroviário Nacional que pode ser aprovado até março de 2022.
O ministro das infraestruturas, Pedro Nuno Santos, afirma a necessidade de que o comboio chegue a outras regiões: ”Para nós é claro que o comboio tem de chegar às várias capitais de distrito, e nós, na região norte, falta Vila Real e Bragança”
O presidente da câmara de Vila Real, Rui Santos, menciona ser “fundamental que o comboio e essas linhas, ao serem retomadas, sejam muito bem pensadas quer para o turismo, quer para o transporte de mercadorias, quer para o transporte de passageiros, isso faz sentido se conseguirmos ligarmo-nos a Espanha”. Para o autarca o desenvolvimento das autoestradas faz com que se exija mais a nível de qualidade e competitividade do transporte ferroviário.
O concelho de Vila Real deixou de ter comboio quando a Linha do Corgo que ligava Vila Real à Régua foi desativada em março de 2009, por motivos de obras, e encerrada pela Rede Ferroviária Nacional em julho de 2010.
Milene Barros