A EU Careers explica o caminho para trabalhar na União Europeia

A EU Careers explica o caminho para trabalhar na União Europeia

O Torgador esteve presente na edição do BOOST´21, promovida pelo Núcleo de estudantes de gestão. Na passada quarta feira, a EU Careers esteve presente nesta edição e explicou como seguir uma carreira na União Europeia. A EU Careers é uma instituição que tem como objetivo promover várias oportunidades de trabalho na UE.

Existem alguns estágios nas instituições europeias, nomeadamente, o estágio Blue Book na Comissão Europeia, o Estágio Shuman no Parlamento Europeu, o estágio no Conselho da União Europeia e estágio no Tribunal de Justiça da União Europeia. Para a candidatura a este estágio é necessário uma licenciatura concluída, ser de um país membro da UE, candidato à adesão ou um país terceiro, bem como o conhecimento de, no mínimo, duas línguas comunitárias (EN, FR, DE). Há dois períodos de estágio, cada um com duração de cinco meses e remunerados. O processo de seleção passa por duas fases, primeiro a avaliação curricular e, posteriormente, uma entrevista por telefone ou via Skype. Existem ainda muitas agências e organismos europeus que aceitam estagiários como é o caso da EASO, EMSA, European Angency for Safety and Health at Work, entre outras.

            Se após o estágio pretender trabalhar para as instituições da União Europeia terá que se candidatar através do Serviço Europeu de Seleção de Pessoal (EPSO), pois é a entidade que organiza os concursos gerais. Este processo demora cerca de nove meses e passa por quatro fases: a candidatura em linha; testes em computador(CBT) e exercícios e-tray; centro de avaliação em Bruxelas e por fim passa para a lista de reserva. Os requisitos para esta candidatura são o conhecimento de, pelo menos, 2 línguas oficiais, ser cidadão europeu e possuir uma licenciatura ou um pós-secundário.

            Trabalhar na instituição da União Europeia requer um pensamento em específico, que foi referido algumas vezes ao longo da reunião, que é “Contribuir para o futuro da Europa”.

Ana Rita Cunha