Numa reunião orientada pela Reitoria, pelo Gabinete de Comunicação e Imagem da UTAD e AAUTAD, estudantes de Núcleos e Secções Culturais tiveram a oportunidade de evidenciar os principais problemas sentidos.
Na passada quarta feira, dia 18 de novembro, o reitor Fontaínhas Fernandes juntou-se a José Pinheiro – presidente da AAUTAD – e a Isabel Machado – responsável pelo Gabinete de Comunicação e Imagem da UTAD – para uma sessão com os representantes de Núcleos e Secções Culturais da Academia Transmontana, após terem iniciado recentemente funções de novos mandatos. “Conversas que importam” serviu assim de mote para uma tarde onde Fontaínhas Fernandes esclareceu também algumas das mais recentes medidas da universidade e o impacto das mesmas no futuro académico.
O presidente da Associação Académica da UTAD iniciou o evento apelando à união de todos os presentes, em prol do associativismo. Destacou que, mais do que nunca, é necessário integrar os novos alunos num ano em que os eventos académicos foram cancelados. Já o reitor, na mesma linha de pensamento, ressalvou a importância de tornar equitativo o ensino neste que é o ano com a maior taxa de ocupação de sempre.
Um campus ainda mais sustentável
A UTAD está de olhos postos num futuro de sustento ambiental, com um campus que pretende acabar com a circulação automóvel – excetuando um mini bus – e que conta com 900 novos painéis fotovoltaicos instalados nos diversos polos. O impacto destas medidas está na redução de mais de 70% das emissões, certificando a UTAD internacionalmente como um Eco-campus. Aos olhos da reitoria, o principal objetivo é chamar os estudantes para o campus, quer para atividades profissionais e/ou recreativas, quer para frequentarem as aulas, tornando assim o espaço mais povoado durante toda a semana e aos fins de semana.
Núcleos e Secções descontentes
Numa generalidade, os Núcleos que intervieram na Aula Magna evidenciaram problemas estruturantes nos planos curriculares, nos espaços de aulas e na falta de abertura para com o ensino teórico-prático. A falta de docentes em novembro e a incapacidade da academia em promover um regime misto (online e presencial ao mesmo tempo) por carência de equipamentos também foram temas de destaque. Quer estágios quer jornadas encontram-se numa situação de expectativa relativamente à evolução da pandemia em Portugal.
As tunas também se fizeram pronunciar, salientando que estão há vários meses sem poder dinamizar espetáculos e sem uma sala de ensaios onde possa ser feita uma gestão da situação atual.
Duas horas e meia depois, deu-se por concluída a reunião com uma palavra de esperança do reitor, demonstrando abertura para com os alunos no sentido de serem solucionados os problemas manifestados.
Romeu Mota
Fotografia: Romeu Mota