Rainbow Power: Marcha LGBTmarchou novamente em Vila Real

Realizou-se, no passado sábado, dia 26 de maio, em Vila Real, a Segunda Marcha pelos Direitos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros), organizada pela Catarse Movimento Social.

Uma semana depois da primeira marcha do orgulho gay, organizada em Bragança, Trás-os-Montes dá mais um passo na aceitação e afirmação dos direitos LGBT com a realização da segunda marcha, novamente nesta cidade transmontana.

O ponto de encontro foi na Praça Diogo Cão, por volta das 15h00, hora à qual já era notória a presença de várias pessoas que se uniram naquele dia para protestar contra a homofobia e o preconceito, apelando à igualdade no amor. Enquanto esperavam pela hora de marchar, a organização tentou interagir com as pessoas e por isso era possível adquirir crachás com a seguinte frase “rainbow power – Trás-os-Montes”, bandeiras LGBT e também pintar a cara, tornando o ambiente mais alegre e, sobretudo, colorido.

Depois da leitura do manifesto e do testemunho de algumas pessoas relacionadas a entidades ou apenas a contar o seu testemunho pessoal, deu-se início à marcha até à praça do município. Várias foram as mensagens e gritos que se foram ouvindo durante este movimento de rua, apelando sempre, à igualdade de direitos.

Ainda que com menos participantes que na edição de 2017, e até mesmo que na marcha realizada em Bragança, no final todos os participantes sentiram o seu dever de cidadão cumprido por ter lutado por uma causa que é de todos e não apenas das pessoas com uma sexualidade diferente da heterossexualidade.

No final houve uma atuação de Candice Fernandes, que trouxe a Vila Real muita música, diversão, entretenimento e sobretudo marcou a diferença naquela tarde de sábado, na praça do Município.

A organização acredita que a mensagem foi mais uma vez passada com sucesso aos vila-realenses: que ser LGBT não é esquisito, não é um defeito, não é uma escolha! É uma orientação que deve ser aceite e que se deve deixar as pessoas serem felizes à sua maneira.

Vera Silva