Realizou-se, nesta quarta-feira, no estádio Louis II, o jogo para a 5º jornada da Liga dos Campeões. Com este jogo, a equipa da casa pretendia manter-se nos lugares cimeiros da classificação, enquanto que os “encarnados” queriam afastar-se da zona de desclassificação.
No Mónaco, Adolf Hütter efetuou duas trocas no onze inicial, em relação à vitória contra o Bologna para a 4º jornada: Caio Henrique e Zakaria entraram para os lugares de Mawissa e Magassa, respetivamente.
Já o Benfica veio com bastantes trocas efetuadas em relação à derrota com o Bayern de Munique, na jornada anterior: foi adotado um sistema com apenas dois centrais, dando-se a saída de António Silva, trocou-se Renato Sanches por Florentino, Alexander Bah voltou à equipa e Di María, em grande forma, igualmente.
O jogo começou com a equipa monegasca a dominar mais a posse de bola, criando algumas oportunidades como o remate de Ben Seghir à frente de Trubin aos nove minutos. O marcador viria a abrir-se aos 13 minutos: Depois de um remate de Vanderson para a defesa do guarda-redes ucraniano, Golovin consegue a sobra e assiste Ben Seghir para o mesmo marcar o 1º golo do jogo.
A partir daí, a partida mudou de figura, o Benfica começou a criar mais oportunidades, mas sem conseguir definir da melhor forma. Destacam-se os remates de Pavlidis aos 16 minutos e o remate de Di María, que falhou frente a uma grande defesa do guarda-redes do Mónaco, aos 37 minutos, indo o jogo empatado para o intervalo.
A 2º parte começou com um sobressalto, um remate de Embolo ao poste da baliza encarnada. Mas do outro lado, apareceu o empate no marcador. Aos 48 minutos, depois de um erro gigantesco da defesa da equipa caseira, o guarda-redes sai mal à bola e Pavlidis consegue dominar a bola e marcar o seu 1º golo na Liga dos Campeões.
Depois disso, o Benfica começou a criar oportunidades em profusão, destacando-se o cabeceamento de Pavlidis aos 51 minutos. Entretanto, ambas as equipas marcaram um golo, mas foram os dois anulados.
Aos 58 minutos, Wilfried Singo faz falta e recebe o segundo amarelo, deixando o Mónaco com menos um jogador. Depois dessa expulsão, quando o Benfica deveria começar a atacar cada vez mais, dá-se um “balde de água fria”: Magassa, vindo do banco, volta a marcar para o lado do Mónaco, aos 67 minutos.
A equipa encarnada ainda viria a ter um grande momento de felicidade, a reviravolta. Aos 83 minutos, numa altura em que parecia que o Mónaco estava a voltar ao jogo, Di Maria dá um cruzamento teleguiado para um belo golo de Arthur Cabral, vindo também do banco. Cinco minutos depois, com mais uma jogada de grande calibre por parte do extremo argentino, o mesmo voltou a assistir para um golo de cabeça, agora de Zeki Amdouni, protagonizando uma grande vitória nos últimos momentos.
Com este resultado, o Benfica alcança o 14º lugar, ficando bastante seguro na classificação, na zona de play-off.
Homem do jogo
O nome desta vitória do Benfica, e da forma como foi, tem apenas um nome, Di María. O extremo argentino manteve sempre um grande ritmo criando oportunidades e dando as duas assistências, ambas perfeitas, para os golos da reviravolta, demonstrando o momento de forma que vive.
Texto: Bruno Gomes
Imagem: UEFA