Jogou-se este domingo no OlympiaStadion, em Berlim, a grande final do Europeu 2024. Neste confronto viam-se frente a frente a Espanha, que tinha a oportunidade de se isolar como maior campeã europeia, com 4 títulos, e a Inglaterra, que ia em busca do seu primeirotítulo europeu.
A seleção espanhola entrou com a mesma formação usada em toda a sua caminhada, um 4-3-3, mas desta vez com a entrada de Carvajal e Le Normand para os lugares de Jesús Navas e Nacho Fernández, respetivamente.
Já no lado da seleção inglesa, Southgate usou a formação que tinha vindo a usar durante o Europeu, um 4-2-3-1, aproveitando a capacidade ofensiva de Saka e Foden. Destaca-se a continuação de Luke Shaw no onze titular, em detrimento de Trippier, que tinha sido titular até ás quartas-de-final.
O jogo começou com alguma pressão por parte da “la roja” embora os mesmos não conseguissem criar nenhuma grande oportunidade. Os ataques foram quase todos conduzidos por parte de Nico Williams e Yamal.
Ao longo da 1º parte a Inglaterra foi conseguindo igualar o nível de atuação, mas a situação manteve-se, visto que não criava grandes jogadas de perigo.
A 1º grande oportunidade do jogo só se veio a verificar aos 46 minutos, com um grande remate de Phil Foden que foi defendido por Unai Simón, guarda-redes espanhol. De resto, foi um jogo com pouca criatividade e com muito estudo por ambas as equipas.
A 2º parte começou logo com um grande estrondo. Nico Williams faz um grande golo aos 47 minutos, depois de uma assistência magistral de Lamine Yamal. De seguida ao golo, a Espanha criou vários lances de perigo, destacando-se os falhanços de Dani Olmo aos 49 minutos e a grande defesa de Pickford ao remate de Yamal aos 66 minutos.
No entanto, ao longo do jogo a Inglaterra ia conseguindo lançar alguns contra-ataques, o que culminou no empate no marcador por parte da seleção dos três leões, com um golaço por parte de Cole Palmer aos 73 minutos, após uma assistência certeira de Bellingham.
Depois desse golo, a Espanha continuou a criar oportunidades de perigo e, graças a Pickford, a seleção inglesa conseguiu aguentar durante bastante tempo o empate. Até que chegou o derradeiro momento do jogo – Cucurella faz um grande cruzamento para o meio da área, onde aparece Oyarzabal, que se tornou herói nacional depois de um grande oportunismo para marcar o golo.
Já nos descontos a Inglaterra teve uma sequência de duas grandes oportunidades, mas tanto Unai Simón como Dani Olmo conseguiram manter o resultado, terminando assim a partida.
Acabado o jogo, assiste-se á festa geral da “la roja” que conseguiu assim isolar-se como maior campeã europeia, com 4 títulos, tendo praticado o melhor futebol do torneio.
Para além do golo que abriu o marcador, o extremo do Athletic Club foi responsável por grande parte dos lances ofensivos da seleção espanhola, tendo um destaque bastante grande no rumo da final.
Texto: Bruno Gomes
Imagens: UEFA