A Federação de trabalhadores em Funções Públicas anunciou hoje que, nos dias 20, 21 e 22 de julho, as florestas de Portugal não terão guardas florestais.
Segundo a agência Lusa, a Federação dos Trabalhadores em Funções Públicas defende que a greve deve-se ao facto do primeiro-ministro, António Costa, não ter cumprido com a promessa efetuada após os incêndios do ano passado. Essa promessa passava pela integração de 200 trabalhadores até ao final do mês de abril.
Orlando Gonçalves, dirigente da Comissão executiva da Federação dos trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte, de acordo com a Lusa, avisou em conferência de imprensa que, “vamos fazer uma marcação de greve para os dias 20, 21 e 22 de julho, três dias de greve, em que, no primeiro dia de greve, os trabalhadores vão concentrar-se e manifestar-se à porta do Ministério da Administração Interna, em Lisboa, no Terreiro do Paço”.
O dirigente disse ainda que foi António Costa, enquanto Ministro da Administração Interna, que “extinguiu a carreira de Guarda-Florestal” e por essa razão, deve “corrigi-lo” uma vez que “tem a oportunidade”.
Orlando Gonçalves terminou requerendo ao primeiro-ministro que cumpra a promessa que havia feito “o mais rápido possível” e, já que esta não foi cumprida nos “timings”, que o faça “mesmo com o atraso que se faz sentir”.
Susana Faria