A execução do aborto, termo que carrega consigo tabus e diversas opiniões, consiste na interrupção de uma gravidez removendo o feto ou o embrião de dentro do útero.
Nos últimos tempos, as redes sociais foram bombardeadas com esta palavra, devido aos Estados Unidos, o suposto país da liberdade, estar cada vez mais preso ao passado, pois, de acordo com uma fuga de informação, o Supremo Tribunal, no final de junho, poderá revocar Roe vs Wade, acabando com décadas de direitos reprodutivos da mulher. Este tema também foi abordado em Portugal devido à suposta punição para com os médicos de família e restantes membros da equipa que ajudassem ao avanço da execução do aborto.
Quando se fala neste tema, todas as questões éticas, religiosas, morais e muitas outras são postas em causa, contudo vemos os números a crescer, de maneira negativa, relativamente aos abortos ilegais, principalmente em países em desenvolvimento como Iraque, Filipinas e Egito. Todos os anos, são realizados 56 milhões de abortos, 45% deles feitos de forma insegura, ou seja, sem o acompanhamento de um profissional, a utilização de equipamentos perigosos e as condições de higiene e segurança, prejudicando assim a saúde da mulher, ou até mesmo, levando-a à morte.
Não acham que já chega essa argumentação do “pró-vida”? A saúde e a vida das mulheres são importantes. A criminalização do aborto não acaba com o mesmo, só o torna mais perigoso para quem o realiza.
Carolina Castro