Com performance de alto nível no voleibol, Carolina Abreu é indicada ao prémio de Atleta do Ano

Com performance de alto nível no voleibol, Carolina Abreu é indicada ao prémio de Atleta do Ano

Na Gala de Desporto da AAUTAD, que celebra os atletas com maior impacto ao longo do ano, surge entre os destacados Carolina Abreu. 

A estudante de Desporto e jogadora de voleibol, foi nomeada para Atleta Feminina do Ano graças à sua classificação em quinto lugar no CNU NCS Voleibol Feminino.

A atleta afirma que sente um orgulho enorme em ver que o seu esforço e dedicação foram reconhecidos, ao ser nomeada.

O percurso da Carolina no voleibol começou quando era mais pequena. O professor que a acompanhava no desporto escolar, também era o treinador da ADA (Associação Desportiva de Amarante), o que proporcionou que a mesma fosse experimentar o voleibol, que se tornou a sua paixão.

No processo da sua evolução, Carolina destaca os colegas de equipa e treinadores.

“É um jogo de equipa, e eu só consegui evoluir por conta de todas as pessoas que jogaram e jogam comigo. E os treinadores também são uma razão para eu evoluir sempre.”

A atleta procura sempre dar o seu máximo, e apesar das suas conquistas, considera que há sempre maneira de se superar.

“As minhas conquistas fazem sempre com que eu queira melhorar e melhorar e melhorar […] e sempre que conquisto alguma coisa, dá-me sempre mais motivação para evoluir e trabalhar mais.”

Ao longo da sua carreira, Carolina tem um jogo que considera que se destacou mais que os restantes. Quando ainda jogava na ADA, jogou contra o Madalena.

“Depois desse jogo fui chamada para a AVP, […] tinha as melhores jogadoras de vários clubes grandes […] para mim, na altura, foi uma loucura sair da ADA e ir para o Porto. […] acho que foi aí que dei o meu salto no voleibol.”

Como todos os atletas tem desafios, a Carolina não é diferente. E o seu maior desafio é a mudança entre equipas.

“Habituo-me tanto àquelas pessoas, aos treinadores, ao ambiente familiar, que depois custa-me sempre mudar e deixa sempre saudades.”

A quem gostaria de jogar voleibol, Carolina deixa conselhos da sua própria experiência que adquiriu ao longo dos anos.

“Diria para experimentar, e mesmo quando as coisas correm mal, isso tem que dar sempre mais motivação para uma pessoa querer ser melhor. […] Ouvir muito os treinadores, porque os treinadores são a ponte para o sucesso de um atleta.”

Em relação aos seus objetivos para o futuro, trabalhar ainda mais é garantido.

“Trabalhar sempre mais e melhorar a cada dia, mesmo quando acho que não posso melhorar, há sempre alguma coisa para melhorar.”

Texto: Matilde Chantre