Realizou-se neste sábado, em Wembley, a final da taça de Inglaterra. De um lado encontrava-se o Crystal Palace, que pretendia alcançar o seu primeiro título de alto escalão na história, e do outro, o City, que pretendia vencer, para tentar salvar uma época que foi de bastantes altos e baixos.
Pep Guardiola entrou para este jogo com um 11 bastante ofensivo e alternativo, com destaque para a utilização de algumas das contratações que vieram no mercado de inverno, como Marmoush, e a presença de Kevin De Bruyne, que iria realizar o último jogo pelos blues, a nível interno.
Já do lado da equipa londrina, Oliver Glasner, entrou com praticamente o mesmo 11 que utiliza na Premier League, com destaque para a dupla de meio-campo, constituída por Adam Wharton e Daichi Kamada, e o principal craque da equipa, Eberechi Eze, que já está no olho de vários gigantes a nível europeu.
O jogo começou com um grande domínio por parte dos citizens, principalmente nos primeiros 15 minutos, destacando-se as grandes defesas de Dean Henderson aos remates de Haaland e Rúben Dias, respetivamente. A partir desse momento o Crystal Palace começou a conseguir pegar mais no jogo, tendo sido os mesmos a abrir o placar, aos 16 minutos, depois de um grande contra-ataque em coletivo, que terminou no cruzamento de Daniel Muñoz para o golo de Eberiche Eze.
Depois do golo, o Palace conseguiu quase fazer o segundo, mas Ortega defendeu o remate de Mateta. Então, o City voltou a dominar mais de novo, tendo conseguido conquistar um penálti aos 36 minutos, por parte de Bernardo Silva. Mas não lhes correu bem: Henderson defende o remate de Marmoush e com isso garante o empate pelo menos até ao intervalo. É de se destacar ainda mais uma defesa do guarda-redes inglês ao remate de Jeremy Doku, onde conseguiu mais uma vez segurar o resultado.
A 2º parte foi o contrário da primeira. Não se observou muitas oportunidades para nenhum dos lados. Embora o City tenha dominado um pouco mais um jogo, foi mais em posse do que com muito perigo.
As principais chances a se destacar foram os remates de Doku aos 49 minutos, que passou perto da barra, e a enorme defesa de Henderson ao remate de Claudio Echeverri, que entrou durante o jogo. Já do lado do Palace, pode-se referir a possibilidade de aumentar o marcador, que se deu aos 58 minutos por parte de Daniel Muñoz, tendo o golo sido anulado.
Nos últimos 20 minutos os blues fizeram um pressing final, mas a defesa dos Eagles esteve praticamente perfeita, não permitindo o empate à equipa de Manchester.
Terminou assim o jogo, com a vitória do Crystal Palace, que alcançou o primeiro título de alto escalão da sua história, dando uma felicidade nunca vista aos seus adeptos e garantindo ainda um lugar na próxima Liga Europa.
O guarda-redes inglês foi o herói total da equipa do Palace, tendo não só feito grandes defesas ao longo de todo o jogo, agarrando a sua equipa ao resultado, como também evitou o empate no principal momento por parte do City, tendo defendido o penálti de Omar Marmoush.
Texto: Bruno Gomes
Imagens: @CPFC
