Foi no passado dia 6 de maio que aconteceu a segunda edição do MAPS – Multimedia and Audiovisual Production Symposium. O evento, organizado pelo Núcleo de Estudantes de Comunicação e Multimédia (NECM) e pela Direção de Curso, teve lugar na Aula Magna da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e contou com a presença de vários profissionais na área.
Pelo segundo ano consecutivo, o curso de Comunicação e Multimédia proporcionou uma iniciativa completamente gratuita e aberta a todos os estudantes, não só da UTAD como também de ensino secundário.
Em entrevista ao O Torgador, Mónica Romão, uma das organizadoras e integrantes do NECM, explica que “este evento tem como objetivo incentivar-nos, enquanto alunos, a sonhar mais alto”, e reforça a importância da gratuitidade deste tipo de atividades. Para além disso, destaca também a aposta numa “Mesa Redonda Alumni CM”, em que a premissa passa por “motivar os alunos a perceber melhor o que podem atingir, onde podem atingir e a que nível podem atingir”. Tudo isto através da partilha de experiências e testemunhos de antigos alunos do curso de Comunicação e Multimédia (CM).
A parte da manhã esteve voltada para as áreas da Programação, Realidade Virtual, Inteligência Artificial e Comunicação Digital e a parte da tarde foi dedicada à esfera do Marketing, Web Design, Fotografia e Audiovisual.
Foram vários os oradores que marcaram presença no MAPS ’24. Susana Monteiro foi um deles e esteve à conversa com O Torgador. A fundadora da agência de comunicação S3MS, considera “uma mais-valia extraordinária” a existência de iniciativas como esta, onde é possível “perceber como é que as coisas funcionam”, e salienta também a importância que é permanecer atualizado e aberto a outras realidades. “Hoje em dia, a comunicação é muito mais do que escrever uns textos, gravar uns áudios ou passar umas peças na televisão e, por isso, é fundamental absorver outras áreas de ensino e conseguir juntá-las numa mesma discussão”, sublinha.
Entre as dezenas de participantes que passaram, neste dia, pela Aula Magna, Flávio Rocha – aluno de primeiro ano de Comunicação e Multimédia – vê este evento como uma oportunidade para absorver conhecimento e ferramentas para o mercado de trabalho e destaca ainda o desempenho e a organização por parte dos envolvidos.
Para além dos alunos, também os docentes mostraram-se otimistas e recetivos a esta iniciativa. Exemplo disso é José Sousa que, como professor do curso de CM, afirma que o testemunho destes profissionais é fundamental na aproximação dos alunos ao mundo do trabalho e acredita que, por vezes, isso “vale mais do que duas ou três semanas de aulas”. Por outro lado, o facto de ser um evento aberto a estudantes de fora, “é também uma forma de o curso poder dar-se a conhecer”, refere.
Para além dos vários painéis de discussão, houve ainda um momento reservado à atribuição do prémio do concurso de vídeos e curta-metragens, organizado pelo núcleo de estudantes. O objetivo era “avaliar a criatividade, técnica e inovação” dos participantes, através de uma produção livre, individual ou em grupo, e o vencedor foi o aluno de segundo ano de Comunicação e Multimédia, José Pedro.
O MAPS encerrou a edição deste ano com a atuação da tuna feminina VibraTuna.
